Nova placa do Mercosul começa a valer em 1° de setembro

A partir de 1º de setembro de 2018, todos os novos veículos brasileiros e também aqueles que tiverem mudança de registro estadual terão um novo tipo de placa de identificação com o padrão dos países do Mercosul. Segundo a resolução nº 729 do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) publicada no Diário Oficial da União, o prazo final para que toda a frota brasileira use esse novo tipo de identificação é 31 de dezembro de 2023.

A medida se aplica também aos reboques, semirreboques, motocicletas, triciclos, motonetas, ciclo elétricos, quadriciclos, ciclomotores, tratores e guindastes, que serão identificados por uma única placa, instalada na parte traseira. De acordo com o texto, quem determinará o início da implementação será o órgão de trânsito de cada estado.

Além de padronizar o sistema de identificação para os veículos que circulam entre os países do bloco, a unificação das placas também tem o objetivo de facilitar as informações entre os países, melhorar a fiscalização e ter maior controle sobre as infrações dos veículos, ajudar no combate à clonagem de carros e roubos de carga. Em outro bloco comercial, a União Europeia, também há uma padronização entre os países integrantes.

Como será a nova placa?

Entre as diferenças estão um novo layout. As placas deverão ter o fundo branco com a margem superior azul. No lado esquerdo, deverá constar o logotipo do Mercosul. Ao lado direito a bandeira do Brasil e a identificação da cidade e estado. Já no centro, haverá o nome do nosso país.

Segundo a resolução, todas as placas permanecerão com sete dígitos estampados em alto-relevo, com uma combinação aleatória a ser fornecida e controlada pelo Denatran. Ou seja, o atual modelo BRA-03117 (fictício) deixa de existir. O novo será, por exemplo, BRA0S17.

Outra diferença para aumentar a segurança e evitar a clonagem é que as placas terão chip eletrônico e código de barras bidimensionais dinâmicos (QR code). O dispositivo eletrônico conterá informações do veículo, que poderão ser acessadas por órgãos como as polícias Federal, Rodoviária Federal e estaduais e a Receita Federal, segundo o Ministério das Cidades, ao qual o Denatran é vinculado. Outra possibilidade é que esse sistema permitirá o acionamento automático de portões e cancelas.

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